segunda-feira, 15 de junho de 2009

Pegadas.

Só pra deixar miha marca, minha pegada, meu "oi".

A culpa da introdução pobre e da poesia velha é toda do vestibular. Podem brigar com ele, eu deixo!



Estrelário

A estrela no peito,
No céu da boca,
Das duas bocas
Brilhou de um jeito,
Da forma louca
Que ficou pra decifrar.

A estrela brilhando
Nos olhos,
Dos olhos nos olhos
Foi se acostumando
Com a paisagem do lugar.

O brilho do céu,
Da boca,
Do céu da boca,
Dos olhos,
Do ar;
Deixava aquela estrela
Parecer pequena,
Parecer miúda,
Mas sem se apagar.

Que seria estrela?
Seria lama?
Seria drama?
Conta de colar?

Quem sabe um dia
Se descubra estrela,
Mais nova chama
Que vai se incendiar.


Luisa Iva
2008


Ponto final.