sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ah, meu bem...

Meu bem, não minta que essa vida já é complicada demais, não faça toda essa cena, não invente mais nenhum problema, evite essas rugas a mais.

Ô, meu bem, nem faz tanto tempo que tava tudo bem, all right, ok. Mas do nada esse tudo despenca, esse tudo desaba e me faz chorar outra vez.

Por que deixar-se ir? Crie raízes, acampe um sorriso no meu jardim, pra sempre. Por que deixar acabar? Foi tudo tão lindo, foi tudo tão certo... Vem comigo, monte acampamento onde sempre foi pra você ficar.

Se fixa, meu bem. E preste atenção, está bem?! Chega de mansinho, me faz um carinho, me chama de amor. Que aí eu tento esquecer tudo; toda lama, todo drama, e vou ficar só com você.

Me dá um sorriso, uma piscadinha, não franze essa testa não. Eu não quero mais esse problema, eu quero uma solução. Faz assim então, você dá meia volta, bate na minha porta e se apossa do meu coração.

Ah, meu bem, eu tinha tudo nas mãos. Ah, meu bem, você sempre foi a minha resposta. Vou te provar por a mais bê que a vida lá fora é só nossa, mas que, pra ser de nós dois, tem que haver eu mais você.


Luisa Iva Maia Forte

02/02/2010



Dizem que a vida da gente começa depois do carnaval, então, Bom começo de ano pra todo mundo!

Ponto final.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Puxadinho

Não sou sua metade, amor, e nem você a minha, pois, se fôssemos, seríamos incompletos a sós. Você sem mim continua a viver e eu também continuo sendo eu sem você.

Não sou metade incompleta, não tenho meio coração, meio estômago. Sou integral e completamente eu. Um eu em solidão, nem triste e nem feliz. Eu, só.

Você também não é incompleto, é cheio, cheio de si e da sua essência. Precisando talvez de um tempero a mais, de uma cor a mais, mas, sem mim, você é você.

Não podemos admitir que somos vazios, amputados de parte de nós. Não somos meio, somos a totalidade. Um total descolorido e até sem graça, mas somos o todo.

Minha casa já veio alicerçada, com todas as quatro paredes. Quarto, cozinha e banheiro. Paredes de cal, telhado. Você é meu puxadinho, minha salinha de TV, com estante de livros e um belo sofá. Você é a parede colorida da sala, as almofadas, a mesinha de centro, o porta-revistas, o videogame. Você é a parte consciente que me faltava; minha estante de livros.

Sua casa também já veio alicerçada. Quarto, cozinha e banheiro. Paredes de cal, telhado. Mas eu sou seu puxadinho, meu amor. Sou a varanda arejada, a rede, a churrasqueira de tijolinhos. Sou a poltrona acolchoada, as rosas do canteiro. Eu sou a parte aconchegante que te faltava; sua rede.

Podemos viver sós: paredes de cal, telhado, quarto, cozinha, banheiro. Não precisaríamos de mais. Mas queremos. E, por procurar algo que nos dê ânimo, somos dois, em união. Nada tiro de ti, nada extrais de mim. Completamo-nos graciosa e misteriosamente. Sou sua rede, você é minha estante. Sou sua churrasqueira, você é meu sofá.

E, com tanto aconchego, tanta beleza, quem é doido de querer ser só?!


Luisa Iva
em 01/02/2009



Mais um mês começando hoje! Que fevereiro traga boas supresas!

Aproveitando o espaço para dar um parabéns enorme, sorridente e vibrante para a Bia, a mais nova jornalista! Parabéns, querida, você mereceu muito.

Parabéns também aos aniversariantes do finzinho de janeiro e de fevereiro! Em especial a minha irmãzinha linda e aos Thiago's (três, pra ser mais exata).Felicidades a todos!

E, para terminar, um grande beijo a todos que acompanham o blog, em especial para Mabi e Vê que, mesmo longe, não esqueceram de mim. E também aos que andam colocando meus textos no orkut. Estou ficando famosa por lá! hehehe
(Falta muuuuito ainda!)


Acho que terminei.
Ponto final cheio de carinho.