Quem é vivo sempre aparece! Por isso, aqui estou.
Atrasei, mas compareci!
E me encontro na situação mais agradável do mundo: férias!
Ô, beleza!
Então, poesia hoje pra voltar às raízes.
Sapos estomacais
Que te custa ocultar essa tua alegria?
Que te custa mudar teus valores?
Cambiar da voz a melodia,
Tirar do peito os ardores...
Mudar de cara, de tribo
De som, de figura,
Tirar da alma a mistura
De cinismo tão contundido.
Rio-me agora,
Mas não há sinceridade
Nessa boca semi-aberta.
É que teu riso tão solto,
Tão mau,
Me morde o orgulho
De forma indiscreta.
Pode olhar atravessado
E de indiretas encher teu discurso.
Vou levando meu sorriso amarelo,
Meu único recurso.
E na digestão dos sapos,
A felicidade que estava em trapos,
Se reconstrói.
Porque não sou esponja,
Sou escudo
E o que me atinge não destrói.
Luisa Iva, em 04/11/2008
Ponto final.
E boas férias!