Ah, a perfeição! Beleza incomparável, intocável, ausência de rugas, de marcas de expressão, de stress... Apenas aquele congelamento facial provocado pela ausência da vivacidade, da marca própria.
O imperfeito é bem mais interessante. Cada trejeito, cada ruga, cada careta... Tudo é singular. A estranheza é linda! Nada daquela chatice de "eu não posso quebrar minha unha"! Vamos quebrar as unhas!
E a beleza não está mais contida naquele velho conceito de regularidade, simetria e perfeição. A beleza é trincada, é irregular, assimétrica e personalizada. Cada um com seu conceito de beleza.
Pra mim, pra ser belo, tem que ser feliz. E nem precisamos ser belos pra sermos felizes.
Viva a modernidade que nos trouxe o "cada um na sua", e uma salva de palmas para o "tô nem aí"!
Cada um com seu cada qual,
Cada qual com seu tempero!
(inco)moda
A moda não me muda,
Mas eu vou mudar a moda.
Uma cor diferente,
Um pingente de colar,
Um pouquinho de pimenta,
Mais açúcar, menos sal;
Eu vou mudar a moda,
A moda que muda o mundo.
A moda do tudo igual
Que é seguida passo a passo.
Eu ando em sentido contrário
Com a moda que eu mesma faço.
Eu vou mudar a moda,
A moda que acomoda,
A moda que incomoda,
A muda que muda o mundo
Mas que não vai me mudar.
Luisa Iva
28/01/2009
Ponto final.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Não põe mesa
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